População deve redobrar cuidados com a segurança: Defesa Civil orienta a evitar áreas de risco, desligar aparelhos elétricos e manter-se informada sobre o avanço das condições extremas
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) publicou nesta terça-feira (29), um alerta laranja de risco meteorológico para cinco regiões do Sudeste e Nordeste brasileiro.
O aviso abrange o Sul Baiano, Jequitinhonha, Centro Sul Baiano, Vale do Mucuri e o Litoral Norte do Espírito Santo, e prevê chuvas entre 30 e 60 mm por hora ou até 100 mm por dia, além de ventos intensos entre 60 e 100 km/h.
O risco é considerado moderado a alto, com possibilidade de alagamentos, quedas de galhos de árvores, cortes de energia elétrica e descargas elétricas.
A Defesa Civil destaca que as rajadas de vento podem causar acidentes em áreas urbanas, especialmente onde há torres de transmissão e placas publicitárias expostas.
Por que os alertas climáticos são essenciais?
Alertas como o emitido hoje têm papel estratégico na prevenção de tragédias e minimização de danos.
Eles são baseados em dados técnicos que permitem antecipar eventos extremos e mobilizar ações de emergência por parte da população e autoridades locais.
Em um cenário de mudanças climáticas, a frequência de eventos como esse tende a aumentar, o que reforça a importância da cultura de prevenção e resposta rápida.
Medidas de segurança recomendadas
A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros orientam os moradores das áreas afetadas a:
- Evitar se abrigar debaixo de árvores durante ventanias;
- Não estacionar veículos próximos a torres de energia ou placas metálicas;
- Desligar aparelhos elétricos e o disjuntor principal da residência em caso de descargas elétricas;
- Evitar transitar por ruas alagadas ou áreas de risco;
- Buscar informações oficiais pelos canais da Defesa Civil (199) e Bombeiros (193).
Impactos esperados
A região do sul baiano e norte capixaba apresenta uma combinação de áreas urbanizadas e comunidades rurais com vulnerabilidades estruturais. Os efeitos mais prováveis são interrupções no fornecimento de energia, bloqueios em estradas, desabamentos em áreas de encosta e prejuízos à agricultura local. Já em áreas costeiras, a força dos ventos pode comprometer embarcações e causar riscos à navegação.
Além dos transtornos imediatos, há também possíveis impactos ambientais, como erosão do solo, aumento da turbidez dos rios e perdas na vegetação nativa. A população deve acompanhar os boletins meteorológicos e seguir rigorosamente as orientações preventivas.
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