A partir desta quarta-feira, 24 de abril de 2025, áreas do Paraná, Mato Grosso do Sul e o município de Presidente Prudente (SP) devem enfrentar chuvas intensas, com volumes variando entre 30 e 60 mm por hora, podendo alcançar até 100 mm em um único dia. Os ventos fortes, que podem atingir velocidades de até 100 km/h, agravam o risco de desastres naturais, como alagamentos, cortes no fornecimento de energia elétrica, quedas de árvores e descargas elétricas.
“A antecipação é a chave para salvar vidas e reduzir prejuízos. Cada aviso deve ser levado a sério”, afirma a meteorologista Carla Fonseca, consultora em riscos climáticos.
Dicas de segurança para a população
As regiões sob maior risco incluem o Centro Ocidental Paranaense, Noroeste Paranaense, Oeste Paranaense, Norte Central Paranaense, Centro-Sul Paranaense, Sudoeste e Leste de Mato Grosso do Sul, Pantanais Sul Mato-grossense, além da região de Presidente Prudente, em São Paulo.
O cenário exige atenção redobrada das autoridades locais e da população.
Alertas meteorológicos, como este do INMET, são ferramentas essenciais para a prevenção de tragédias. Eles permitem a mobilização antecipada de órgãos de emergência e a preparação da população para minimizar danos e preservar vidas.
A Defesa Civil reforça algumas orientações fundamentais para atravessar o período de instabilidade com segurança:
- Evite se abrigar sob árvores durante as rajadas de vento, devido ao risco de quedas e descargas elétricas;
- Não estacione veículos próximos a torres de transmissão ou placas de propaganda;
- Desligue os aparelhos elétricos e, se possível, o quadro geral de energia durante as tempestades;
- Evite transitar em áreas alagadas ou próximas a encostas instáveis;
- Mantenha-se atualizado por fontes oficiais, como Defesa Civil (telefone 199) e Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Impactos sociais e ambientais esperados
Além dos riscos diretos à integridade física da população, os impactos ambientais e sociais podem ser significativos. O excesso de chuvas em curtos períodos sobrecarrega os sistemas de drenagem urbana, causando inundações e comprometendo a mobilidade. No meio rural, há prejuízos para plantações e risco de erosões em áreas de pastagem e cultivo.
A população mais vulnerável — moradores de áreas ribeirinhas, regiões de encosta e comunidades com infraestrutura precária — deve receber atenção especial das prefeituras e órgãos assistenciais. A atuação rápida pode evitar que a situação evolua para um desastre de grandes proporções.
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